quarta-feira, novembro 02, 2005


Quinta-feira, Fevereiro 24, 2005


Reencontros também podem ser dolorosos.
De repente, aquela dor esquecida no mais íntimo do nosso ser pode ser reavivada pela presença inesperada,
Se tudo o que ficou para trás, precisava ser esquecido porque, então, a vida teima em nos colocar novamente cara-a cara com o que nos feriu?
Será intenção da vida, do Cosmos, dos anjos ou sei lá - o que nos rege e protege - colocar-nos novamente à prova para que possamos provar a nós mesmos que tudo aquilo ficou para trás? Que as pessoas que nos feriram já não nos alcançam, que as situações vividas já não nos causam dor ou rancor?
Não tenho a resposta. Só sei que os reencontros não são feitos só de felicidade e, quando não são bem vindos, podem voltar a reabrir velhas feridas, que julgamos esquecidas arrancando-nos de dentro do peito, novamente um coração pulsante, mas partido.
Quisera só poder ter reencontro com pessoas e situações queridas, que me fizeram crescer e ser feliz, ainda que por breve espaço de tempo.
Mas, não...
Não é assim que a vida sopra. Ela nos mostra a todo momento que, se quisermos realmente crescer e sermos felizes, temos também que aprender a encarar o que ficou de mais odioso em nosso passado, para que não nos esqueçamos nunca do porque termos nos transformado em quem somos hoje.
A notícia boa é que, geralmente, esses reencontros dolorosos são bem menos perenes do que julgávamos ou temíamos.
Dói, por vezes uma dor imensa! Mas, dores conhecidas são mais fáceis de serem dizimadas ou digeridas.
Cabe sempre a cada um enfrentar esses reencontros da maneira mais sábia que conseguir. Afinal, a sabedoria já nos foi dada e podemos mudar o final dessa vez. Talvez seja essa a intenção do destino: nos oferecer uma segunda chance de finalmente seguir em frente!
E que tudo seja muito mais agradável na próxima vez e essa dor, nunca mais doa.
Oxalá, um encontro doloroso seja apenas isso: a oportunidade de evitar novos reencontros!

Alegria - 5:15 PM

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nome: Turista
nascimento: 12/02
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Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
0 dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era
e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir
o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

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