quarta-feira, novembro 02, 2005


Segunda-feira, Outubro 25, 2004


Que coisa esquisita é a força dos sentimentos. Por vezes o impacto é tão grande, que ficamos sem palavras quando tanta coisa há para ser dita.
Sempre tive vários problemas por não conseguir explicar em palavras o que eu sentia, unica excessão feita quando eu me enraiveço. Mas, palavras de carinho e de afeto, nunca foram o meu forte.
Movida por sentimentos, as palavras se embolam em minha cabeça.
Sempre fui muito mais razão que emoção, fazendo que essa primeira me bloqueasse o que me vai na alma.
As coisas têm sido assim na minha vida. Uma sucessão de coisas não ditas...
Porém, começo a perceber que necessito urgentemente mudar essa característica para dizer ao mundo o bem que pessoas e situações têm me feito ultimamente.
Este ano está sendo riquíssimo no amadurecimento dessas sensações.
No entanto, isso tudo me amedronta...tudo o que é novo amedronta!
O muro que construi ao meu redor e que supunha sólido o suficiente para me proteger das frustrações está ruindo aos poucos, trazendo o temor que desabe de vez me deixando desnuda para o mundo.
Sempre amei a frase: "Quando finjo visto um sorriso, capaz de enganar até meus mais prezados amigos".
Mas, o mais surpreendente nisso tudo é que, pelas frestas já abertas, noto que nem tudo o que vem desse mundo é ódio, rancor ou dor! Pelas frestas estão entrando sentimentos esquisitos como esperança e liberdade.
Acho que, ao final, meu maior inimigo sou eu mesma que me encastelo e não admito aproximações.
Hoje percebo que "baixei a guarda" e que outras almas conseguiram aproximar-se e, tal espátulas, têm "cavocado" meu muro, conseguindo me tirar de mim mesma.
É apavorante a sensação de liberdade mas, ao mesmo tempo, sinto que preciso agradecer por finalmente entender o significado da tese que afirma que Deus deu apenas uma asa ao ser humano e este, se quiser voar deve se juntar a outras pessoas.
Depois de tudo que escrevi, noto que minha dificuldade ainda continua presente, mas espero que o tempo me torne mais clara, mais objetiva, mais presente em outras vidas e que, de alguma forma, eu consiga expressar a frase "eu te amo".

Alegria - 5:07 PM

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nome: Turista
nascimento: 12/02
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Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
0 dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era
e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir
o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

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